sexta-feira, 20 de setembro de 2013

O QUE DEUS NOS ENSINA NO SIGNO DE CAPRICÓRNIO




Os quatro primeiros signos que você estudou mostram a personalidade de Jesus, seu trabalho e sua vitória sobre o inimigo, Satanás.  Os próximos quatro signos, a partir da constelação de Capricórnio, se relacionam com os frutos do trabalho concluído de Jesus e sua posição como Mediador.  Estes signos mostrarão a Igreja e os muitos benefícios pelos quais podemos clamar por havermos sido redimidos por nos­so Salvador Jesus Cristo.  Os seguintes símbolos são relacio­nados com o signo de Capricórnio:

1.   Capricórnio: o bode.
2.   Sagitta: A Seta.
3.   Áquila: a águia morrendo.
4.      Delphínus: o Delfim.
    
     O bode, Capricórnio, parece estar sempre morrendo, e é sempre retratado com uma das pernas retraída, embaixo do corpo, enquanto a outra parece enfraquecida.  No Velho Tes­tamento, bodes eram geralmente usados como sacrifício: Moisés diligentemente buscou o bode da oferta pelo pecado ... (Levítico 9.3)
... Tomai um bode, para oferta pelo pecado ... (Levítico 9.3)
Capricórnio simboliza Jesus, nosso sacrifício de expiação, aquele que foi "traspassado por nossas transgressões e moído por nossas iniqüidades (Isaías 53.5). Você talvez diga: "Ima­ginei que Jesus fosse nosso cordeiro sacrificial; ele não era um bode".  Mas era sim!  Ele era nosso bode emissário.  Você provavelmente já viu alguém em sua casa ou em seu trabalho levar a culpa por algo feito por outro.  Jesus levou a culpa por nossos pecados.  Você sabia que o termo bode emissário se originou no Velho Testamento?
Um bode de expiação foi morto no lugar de pessoas peca­doras, como sacrifício por seus pecados.  Ele era a "oferta pelo pecado".  No entanto, para que um bode fosse escolhido para a oferta pelo pecado, dois bodes eram trazidos e sortea­dos.  O bode que não era oferecido se tornava o bode emis­sário dos israelitas.  Ele "levava seus pecados" para o deserto, longe do acampamento, para que nunca mais fossem vistos.  Levítico 16.7-10 descreve os mandamentos de Deus em relação ao bode emissário e o bode expiatório.
Também tomará ambos os bodes e os porá perante o Se­nhor, à porta da tenda da congregação.  Lançará sortes sobre os dois bodes: uma, para o Senhor, e outra, para o bode emissário.  Arão fará chegar o bode sobre o qual cair a sorte para o Senhor e o oferecerá por oferta pelo pecado.  Mas o bode sobre que cair a sorte para bode emissário será apresentado vivo perante o Senhor, para fazer expiação por meio dele e enviá-lo ao deserto como bode emissário (Levítico 16.7-10).
É verdade que Jesus era nosso Cordeiro, morto antes da fundação do mundo.  Mas para compreender o retrato com­pleto da salvação você também deve vê-lo como seu bode emissário.  O nome Capricórnio completa perfeitamente essa idéia, porque na realidade ele significa "expiação".
Lembre que seus pecados não só foram perdoados como levados para longe e esquecidos.  Tenho certeza de que Sa­tanás não quer a palavra "expiação" escrita pelos céus.  Porém a história de Deus está lá para que os homens sejam dire­cionados ao Salvador.
O bode, nosso símbolo de expiação, foi imitado?  Sim!  Ele tem sido usado como símbolo em adoração satânica.  Mas lembre-se de que Satanás jamais cria - ele só engana e tenta falsificar a verdade que Deus já criou. Você não deve rejeitar o símbolo do bode, e sim as mentiras que o diabo disse a respeito do símbolo. Ele simplesmente não queria que as pessoas soubessem que Jesus se tomou nosso bode expiatório para que pudesse nos tornar cordeiros ...
As estrelas principais de Capricórnio são Gedi e Dabih, que significam "a cortada" e "o sacrifício morto".  E o bode tem outra característica muito peculiar - o rabo de um peixe. Na figura a impressão que se tem é de que um peixe está nascendo do bode.  Ele mostra um novo nascimento da Igreja como o resultado final do sofrimento na expiação.  Se Jesus não houvesse morrido e se tornado seu bode expiatório, você não poderia haver morto sua velha natureza e experimentado vida nova nele!  Cristo falou de seu novo nascimento em João 3.5:
Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus (João 3.5).
O símbolo do peixe se relaciona com os cristãos renas­cidos.  As iniciais em Verde, de "Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador" formam a palavra ICHTUS, que significa "peixe".  Nos anos seguintes à crucificação e ressurreição de Jesus, fiéis se encontrariam secretamente, devido à perseguição, e rabiscariam o símbolo de um peixe no chão como urna forma de cumprimento no nome do Senhor Jesus Cristo.  A constela­ção de Capricórnio oferece um retrato vivo do novo nascimento da Igreja: ela mostra o Corpo de fiéis de Cristo emergindo mediante o processo de sua crucificação, morte e subseqüente ressurreição.
A próxima figura no signo de Capricórnio é uma flecha chamada sagitta, que foi atirada do arco de Sagitário.  De quem é ela ... ? É a flecha do Senhor, como é vista em 11 Reis 13.14-17:
Estando Eliseu padecendo da enfermidade de que havia de morrer, Jeoás, Rei de Israel desceu a visitá-lo, chorou sobre ele e disse: Meu Pai, meu pai!  Carros de Israel e seus cavaleiros!  Então, lhe disse Eliseu: Toma um arco e flechas; ele tomou um arco e flechas.  Disse ao Rei de Israel: Retesa o arco; e ele o fez. Então, Eliseu pôs as mãos sobre as mãos do rei.  E disse: Abre a janela para o oriente; ele abriu.  Disse mais Eliseu: Atira; e ele atirou.  Prosseguiu: Flecha da vitó­ria do Senhor!  Flecha da vitória contra os siros!  Porque ferirás os siros em Afeca, até os consumir (II Reis 13.14-17).
A flecha era da vitória do Senhor?  Ela era e ainda é a Palavra de Deus!  Sua flecha não pode ser presa, já que foi enviada para cumprir os trabalhos de Deus.  A Palavra de Deus é a sua flecha, e ela lhe trará vitória contra seus ini­migos, da mesma forma que foi a vitória de Israel contra os siros, em 11 Reis.  Efésios 6.12 diz quem você atingirá quando pronunciar a Palavra:
Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os domina­dores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes (Efésios 6.12).
Deus tem uma estratégia para você, que nenhum inimigo pode contestar ou a ela resistir!  Ele disse em Isaías 55.1 1: Assim será a palavra que sair da minha boca: não voltará para mim vazia, mas fará o que me apraz e prosperará na­quilo para que designei.  Você pode enviar a flecha da vitória de Deus para realizar milagres em qualquer situação!  Tenha a certeza de que quando o fizer, ao pronunciar a Palavra de Deus para sua circunstância, verá resultados!
O próximo símbolo no signo de Capricórnio é uma águia caindo, chamada Áquila. Sua estrela principal é AI Tair, que significa "aquele que está ferido".  A estrela secundária significa "aquela coberta de escarlate", e a seguinte, "aquela que está rasgada” . Finalmente, a quarta estrela em Áquila completa a descrição, pois ela significa “aquela que foi ferida no calcanhar".  Obviamente este segmento de estrelas descreve Jesus Cristo e seu sofrimento no Monte Calvário.  Ele foi ferido por nossos pecados.  Ele foi coberto de escarlate, quando açoi­tado pelos homens e crucificado.  Sua carne foi rasgada e escorraçada.  E ele foi "ferido no calcanhar", para cumprir a profecia em Gênesis 3.15.
Os nomes das estrelas em Áquila podem não apresentar uma grande vitória; contudo, permita-me assegurar-lhe que uma tipologia mais adiante cria um retrato mais positivo. Essa águia foi atingida por uma flecha (a Palavra Viva de Deus).  Então novamente existe uma comparação que diz:
Todavia, ao Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; qiando der ele a sua alma como oferta pelo pecado, verá a sua posteridade e prolongará os seus dias; e a vontade do Senhor prosperará nas suas mãos (Isaías 5 3. 1 0).
Foi o amor tremendo de Jesus por você e por mim que deu a ele a capacidade de suportar sobre si "a ferida" dos nossos pecados.  Ele sabia que mais tarde "veria sua semente".  Quem é esta semente?  Somos nós, eu e você e todo cristão renascido que pela fé se tornou "a semente de Abraão":
Essa é a razão por que provém da fé, para que seja se­gundo a graça, a fim de que seja firme a promessa para toda a descendência, não somente ao que está no regime da lei, mas também ao que é da fé que teve Abraão (porque Abraão é pai de todos nós ... (Romanos 4.16)
Sempre achei o estudo das águias interessante.  Elas cons­troem ninhos enormes com gravetos e palha, e a mãe águia usa até penugens arrancadas do próprio peito.  As pequenas águias devem se sentir felizes no ninho, por ser ele tão aquecido e macio.  As águias também são conhecidas pelo fato de sua juventude ser renovada, quando envelhecem. À medida que sua visão se enfraquece e seu corpo envelhece elas se separam dos outros pássaros.  Sozinha, a águia arranca todas as suas penas e bate o bico contra uma pedra, até cair. É então forçada a jejuar, época essa em que julga não poder mais viver.  Mas à medida que seu bico e suas penas crescem de volta, o que acontece?  Ela é renovada para viver o dobro.  Sua vida se multiplica!
Na constelação de Capricórnio a águia simboliza Jesus, que ao tomar nossa morte sobre si destruiu a morte e me­diante a ressurreição teve sua juventude restaurada!  Mas Jesus fez muito mais do que dobrar a sua vida.  Ela agora é eterna, e esta renovação completa ele garante a todos que estão com ele.  A vida ressurgida e o poder hão de fortalecer todas as áreas da sua vida, pois em Jesus Cristo não há escuridão, somente luz e vida.  Agora podemos sentar com Cristo nos locais celestiais, pois somos seu Corpo.
O Senhor ministrou a Jacó de uma maneira extremamente especial.  A Escritura compara sua gentileza à de uma águia.  Ela me lembra o que a Bíblia chama de "mansidão", pois ela é uma combinação especial de força e gentileza.  Se você está enfrentando uma situação que parece um "deserto", deixe que esse texto lhe fale:
Achou-o numa terra deserta e num ermo solitário povoado de uivos; rodeou-o e cuidou dele, guardou-o como a menina dos olhos.  Como a águia desperta a sua ninhada e voeja sobre seus filhotes, estende as asas e, tomando-os, os leva sobre elas, assim, só o Senhor o guiou, e não havia com ele deus estranho.  Ele o fez cavalgar sobre os altos da Terra, comer as messes do campo, chupar mel da rocha e azeite duma pederneira (Deuteronômio 32.10-13).
Lembre-se de que é mais fácil "andar nas asas do Pai" do que procurar chegar a algum lugar sozinho.  Você alguma vez tentou "bater as próprias asas"?  Não conseguiu ir muito longe, certo?  Permita que Deus lhe ministre com sua quali­dade especial de força e gentileza.  Ele quer que você voe acima de qualquer deserto, dele recebendo sua paz.
Receba agora uma visão madura da Igreja na próxima constelação chamada Delphinos, o golfinho.  Você viu o sím­bolo "peixe bode", que mostrava o novo nascimento emer­gindo da expiação de Cristo.  Agora o Delfim é representado como um peixe crescido, saltando com grande energia.  Vejo isso como a Igreja madura de Jesus Cristo, que está utilizando e experimentando a plenitude da vida nele.
Talvez Apocalipse 1.5,6 ofereça a mais completa visão da imagem do golfinho:
E da parte de Jesus Cristo, a Fiel Testemunha, o Primo­gênito dos mortos e o Soberano dos reis da Terra. Àquele que nos ama, e, pelo seu sangue, nos libertou dos nossos pecados e nos constituiu reino,  sacerdotes para seu Deus e Pai, a ele a glória e o domínio pelos séculos dos séculos.  Amém! (Apocalipse 1.5,6)
Como desse golfinho, também é o desejo de Jesus que nos levantemos da água do novo nascimento e mostremos sua energia ao mundo, para trazer-lhe esperança.  Em setembro, à meia-noite o signo de Delphinos, o golfinho, está nos céus para ser visto por todos - nossa esperança abençoada de adquirirmos a plenitude da medida de nossa altura em Jesus Cristo.
Veja a ordem das estrelas nessa constelação.  Primeiro você viu a flecha da vitória de Deus, sua Palavra, atravessando seu Filho Jesus Cristo - por sermos seu Corpo, a flecha também nos atinge.  Logo depois você vê o poder de ressur­reição da Palavra de Deus, fazendo com que Jesus seja renovado, quando ele ressuscita para alcançar sua glória permanente, à mão direita de Deus.  Finalmente, em virtude da penetração da Palavra de Deus e a renovação da vida de Jesus, vemos Delphinos representando a Igreja, em sua to­tal maturidade.
No signo de Capricórnio, o "novo nascimento" de uma Igreja vital, energética, emergiu da oferta de Jesus como nossa expiação.  Mas a melhor parte é que Jesus fez mais do que nos renovar.  Ele nos deu seu Espírito Santo para que pudéssemos nos manter renovados.
No próximo signo, Aquário, você verá que Deus teve em mente o derramamento do seu Espírito, desde o início da Terra!
                                                                               MARILYN  HICKEY

Nenhum comentário:

Postar um comentário